Gestão de Pessoas: Plano de potencial sucessor: Sucessão de líderes
A consciência de que o mercado é dinâmico e a vida finita é deixada de lado no planejamento da maioria das empresas. Em quaisquer níveis hierárquicos, de uma hora para outra, um líder pode deixar a companhia. Isso pode se dar por conta de uma oferta melhor de um concorrente ou corporações de outros segmentos. É fundamental, portanto, que haja uma preparação para que outro colaborador ou mesmo herdeiro esteja apto para comandar as equipes.
Toda empresa deve buscar a perenidade, deve exercer sua função através de gerações. Dessa forma, o planejamento sucessório deve estar presente em todas as dimensões, desde os sócios aos líderes de departamento. Em empresas familiares, por exemplo, o gestor deve observar quem tem mais vocação e envolvimento com a companhia e iniciar sua preparação. É importante também que a sucessão seja planejada, a fim de que possíveis disputas pelo poder entre herdeiros não comprometam a operação da empresa.
O mesmo se dá entre os colaboradores em outros níveis da organização. O comando nunca deve ser centralizado excessivamente em um só profissional. Além de exercida, a liderança deve ser compartilhada, assim como o conhecimento. Dessa forma, o RH deve auxiliar os gestores a identificar quem na empresa possui as características necessárias para exercer influência positiva sobre os demais. Esse mapeamento deve ser constante, a fim de que haja uma contínua preparação que possibilite o surgimento de novas lideranças.
As empresas mantêm uma disputa constante por bons profissionais, o que é mais notório no caso de executivos, que acabam atraídos por salários, possibilidade de ascensão profissional ou simplesmente novos desafios. Dentre esses, há líderes que, com seus exemplos ou comando, levam equipes à superação. Por mais influentes que sejam, não são – e não devem ser encarados – como insubstituíveis. Uma corporação deve exercer suas funções por décadas e ser muito mais longeva que seus líderes, sejam eles colaboradores ou fundadores. É necessário, portanto, que o processo sucessório permeie a corporação em todos seus níveis hierárquicos.