Deep Work: Você sabe o que é
Se você não produzir, não prosperará — não importa quão habilidoso ou talentoso você seja.
— Cal Newport
Você já sentiu que está trabalhando duro, mas não consegue fazer nada?
Se sua resposta a esta pergunta for "sim", a boa notícia é: a) Você não está sozinho e b) Há uma solução.
Não vivemos apenas na era da informação, mas na era da sobrecarga de informações.
Seu cérebro não está bem equipado para processar os grandes volumes de dados que o mundo moderno lhe envia.
Estima-se que uma pessoa média é submetida a 34 GB de dados todos os dias por meio de computadores, telefones, publicidade etc.
Apenas 500 anos atrás, essa era aproximadamente a mesma quantidade de informação que uma pessoa instruída receberia ao longo da vida.
Gole.
Para evitar "travar" como um computador, seu cérebro processa apenas uma pequena fração desses dados.
Isso ocorre porque o processamento consciente consome mais energia do que qualquer "filtragem" que ocorre no nível subconsciente.
E seu corpo odeia desperdiçar energia.
A conservação de energia faz parte do sistema operacional humano porque antes precisávamos gastar uma grande quantidade de energia procurando calorias.
Portanto, dado que o cérebro é o órgão mais voraz do corpo, usando cerca de 20% de sua energia total, reduzir a quantidade que ele gasta em processamento consciente é uma maneira eficiente de reduzir o consumo geral de energia.
Então por que isso é importante?
Porque isso significa que você tem uma quantidade limitada de atenção.
E você deve estar atento a como você o gasta.
O que você precisa é criar o ambiente ideal para o "trabalho profundo".
O que é trabalho focado?
"Trabalho profundo" é um termo cunhado por Cal Newport, que escreveu o popular livro Deep Work: Rules for Focused Success in a Distracted World .
Ele definiu trabalho profundo como 'Atividades profissionais realizadas em um ambiente livre de distrações que levam suas habilidades cognitivas ao limite. Esses esforços criam novo valor, melhoram nossas habilidades e são difíceis de replicar.'
Talvez ele pudesse ter escolhido uma definição mais concisa, mas você entendeu.
Newport distingue esse tipo de trabalho de alto valor do chamado "trabalho superficial", que ele define como "trabalho de baixo valor feito em ambientes com muita distração e que geralmente envolve multitarefa".
O autor acredita tanto no "trabalho profundo" que ele credita essa abordagem por ajudá-lo a escrever um livro, criar uma família, aumentar o número de artigos de pesquisa que publica e lecionar em uma universidade de prestígio, tudo ao mesmo tempo.
Por que o "Trabalho Profundo" é importante?
Muitos de nós cometemos o erro fatal de confundir "ocupação" com produtividade.
Isso significa que fazemos muitas coisas, mas as tarefas concluídas são de baixo valor e, portanto, não contribuem significativamente para nossos objetivos principais.
E é uma armadilha porque quanto mais trabalho superficial você faz, menos tempo você tem para trabalho profundo.
Ou, como Newport diz, 'Se você atende atividades de baixo impacto, portanto, você está tirando tempo que poderia estar gastando em atividades de maior impacto. É um jogo de soma zero.'
Se você define produtividade como "conseguir fazer mais do que é importante em menos tempo", o trabalho profundo permite que você alcance essa ambição valiosa.
Ele faz isso concentrando sua atenção por um longo período nas tarefas que realmente importam.
O trabalho profundo é cada vez mais valioso e raro no mundo de hoje porque a maioria das pessoas está distraída demais para fazer algo de real importância.
As quatro abordagens para o "trabalho profundo"
1. Trabalho Monástico Profundo
Este é o padrão ouro do trabalho profundo.
Como você deve ter imaginado, isso requer que você se desligue do mundo exterior, como um monge. Pense em viajar sozinho para uma área escassamente povoada, sem acesso à Internet, e você está no caminho certo.
Um exemplo disso seria Bill Gates fazendo uma de suas "Semanas de Reflexão" .
2. Trabalho profundo bimodal
Se você não puder ficar desconectado da rede por meses, essa é a melhor opção.
O trabalho profundo bimodal envolve ir para um lugar completamente diferente de onde você passa a maior parte do tempo e trabalhar lá sem interrupções por um longo período. Por exemplo, sua biblioteca local ou um quarto vago na casa de um amigo.
No livro, a autora compartilha o exemplo da escritora J.K. Rowling, que se isolou em um hotel por meses para escrever o último romance de Harry Potter.
Claro que ela teria achado a conta que a acompanha mais difícil de engolir se fosse seu primeiro livro!
3. Trabalho profundo rítmico
A terceira abordagem envolve reservar um tempo na sua agenda para fazer um trabalho profundo.
Você pode começar com apenas uma hora e estender isso para algumas horas depois.
Então, quando você deve reservar um tempo?
Pesquisas mostram que a manhã é o momento ideal para a maioria das pessoas porque é quando elas estão mais alertas.
Há também um benefício adicional.
A sensação de realização deixa você de bom humor pelo resto do dia e aumenta sua confiança.
4. Trabalho Jornalístico Profundo
Como o título sugere, a maneira final de fazer um trabalho profundo imita o estilo de trabalho de um jornalista, que é aproveitar qualquer oportunidade que você tenha para trabalhar sem distrações.
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