A evolução da avaliação de desempenho nas organizações
O termo avaliação de desempenho surgiu na década de 1970, mas sua prática é muito mais antiga. Deve ser vista como uma forma de, a partir da mensuração dos resultados produzidos, fazer as pessoas darem o seu melhor para que a empresa atinja suas metas e objetivos.
A primeira abordagem científica surgiu com a definição de padrões de avaliação, proposta pelo americano Frederick Winslow Taylor, no início dos anos 1900. Ao longo dos últimos anos, o processo de mensuração foi se tornando cada vez mais complexo. Sua implementação requer uma gestão dinâmica e investimentos constantes tanto em tecnologia quanto na formação e treinamento de avaliadores e de avaliados.
Há 40 anos, grandes multinacionais, influenciadas pelo movimento gestão por objetivos, passaram a dar notas a seus colaboradores de acordo com seu desempenho. Para isso, destinavam metas específicas para cada pessoa e seus esforços eram classificados de 1 a 5. A visão era de que tal método levasse à premiação daqueles com bom desempenho e à saída dos que não performavam de acordo com as exigências.
Outros sistemas de pontuação similares foram implantados nas décadas seguintes. Porém, todos exibiam um único problema: pontuar as pessoas fez com que a colaboração entre funcionários diminuísse. Para que o sistema desse certo era necessário que ocorressem feedbacks mais constantes. Ao mesmo tempo, os gestores tendiam a evitar dar notas muito baixas a seus colaboradores para que esses não se sentissem injustiçados. Assim, grandes organizações deixaram de usar o sistema de pontos por colaborador para buscar estimulá-los a adotarem posturas voltadas ao desenvolvimento.
De qualquer forma, é preciso mensurar o caminho trilhado pela companhia e isso ocorre através da adoção de indicadores precisos e padronizados que devem nortear a administração. O foco, portanto, passou a obtenção de resultados em conjunto com a avaliação de comportamento. Na moderna gestão de pessoas, a avaliação de desempenho deixa de ser algo voltado para a punição ou bonificação das pessoas e passa a ser vista como uma forma de valorizar os funcionários, fazendo com que seus esforços atinjam os resultados necessários ao crescimento da organização.