Quiet quitting
O termo "Quiet Firing", ou "demissão silenciosa", tem ganhado destaque no cenário corporativo, descrevendo uma prática subtil e muitas vezes intencional por parte das empresas ou gestores para levar um funcionário a demitir-se voluntariamente. Ao contrário de uma demissão formal, que envolve um processo claro e direto, o quiet firing opera através da criação de um ambiente de trabalho desfavorável, onde o funcionário se sente desvalorizado, excluído ou sem perspetivas de crescimento, levando-o a procurar outras oportunidades ou a desistir por exaustão. Entre em contato com a JP&F Consultoria de recursos humanos & Recrutamento e Seleção Talentos, podemos ajudá-lo a construir uma equipe de alta performance!
Esta prática pode manifestar-se de diversas formas, muitas delas difíceis de identificar à primeira vista. Uma das táticas mais comuns é a redução gradual de responsabilidades ou a atribuição de tarefas sem importância, que não contribuem para o desenvolvimento profissional do indivíduo. O funcionário pode ser excluído de reuniões importantes, projetos estratégicos ou decisões que antes faziam parte do seu âmbito de atuação. A falta de feedback construtivo, a ausência de oportunidades de formação ou promoção, e a estagnação salarial são outros sinais de alerta. Em alguns casos, o quiet firing pode envolver a criação de um ambiente de trabalho hostil, com microgestão excessiva, críticas constantes ou até mesmo o isolamento social do funcionário.
As motivações por trás do quiet firing são variadas. Para as empresas, esta pode ser uma forma de evitar os custos associados a uma demissão formal, como indemnizações, processos legais ou o impacto negativo na moral dos restantes funcionários. Pode também ser uma maneira de se livrar de funcionários considerados de baixo desempenho, mas sem a necessidade de investir em planos de melhoria ou em processos de gestão de desempenho. No entanto, esta prática acarreta riscos significativos para a reputação da empresa e para a sua cultura organizacional. Funcionários que testemunham o quiet firing podem sentir-se inseguros e desmotivados, levando a uma diminuição da produtividade e a um aumento da rotatividade. Conheça a JPeF: Consultoria de recursos humanos e recrutamento e seleção e descubra nossas soluções.
Para os funcionários que suspeitam estar a ser alvo de quiet firing, é crucial reconhecer os sinais e agir proativamente. Documentar todas as interações, e-mails e mudanças nas responsabilidades pode ser útil. Procurar feedback direto do gestor e expressar as preocupações sobre a falta de oportunidades ou o ambiente de trabalho é um primeiro passo importante. Se a situação não melhorar, procurar apoio junto do departamento de recursos humanos ou de um mentor pode ser benéfico. Em última instância, considerar a procura de novas oportunidades de emprego pode ser a melhor solução para proteger a saúde mental e o desenvolvimento de carreira.
O quiet firing é uma forma insidiosa de gestão de pessoal que, embora possa parecer uma solução fácil para as empresas, tem consequências negativas a longo prazo para todos os envolvidos. A transparência, a comunicação aberta e o respeito pelos funcionários são fundamentais para construir um ambiente de trabalho saudável e produtivo, onde o crescimento profissional é incentivado e as demissões, quando necessárias, são conduzidas de forma justa e ética. Na JPeF Consultoria, nos esforçamos para alinhar os objetivos de negócios da sua empresa com as melhores estratégias de Aquisição de Talentos disponíveis. Se quiser saber mais sobre os serviços que oferecemos, não hesite em entrar em contato conosco.