Pessoas não deixam empresas, deixam maus gestores
Falta de educação, desprezo pelo trabalho, falta de reconhecimento e, o pior, levar a culpa pelo erro de seu superior. Situações como estas têm apenas um final: a demissão. Por mais que seja qualificado e goste do seu trabalho e da organização em que atua, ninguém atura maus gestores, principalmente quando o assédio moral vira rotina. Gestores despreparados geram desânimo na equipe, falta de engajamento, perda do comprometimento e faltas mais constantes.
O resultado é a perda de talentos, algo que deveria ser valorizado pela empresa. Segundo levantamento divulgado em abril de 2015 pelo Instituto Gallup com 7.200 adultos, cerca da metade dos entrevistados já deixou empregos em algum momento da vida apenas para se livrar de um chefe.
Um dos erros cometidos pelos maus gestores é o exagero na cobrança por resultados. Nestes casos, ao invés de dar um feedback aos colaboradores de forma a demonstrar os equívocos e procurar auxiliar nas resoluções das possíveis deficiências do colaborador, ele simplesmente humilha o funcionário, expondo de forma exacerbada sua “incompetência” para todos na empresa. A postura equivocada pode até gerar pressão na equipe por medo de demissão, ou algo parecido, mas quanto a gerar comprometimento... aí, é outra história.
Existem estudos que demonstram a relação entre doenças cardíacas com o estresse provocado no trabalho devido à postura do gestor. Estudiosos da Universidade de Stanford e da Harvard Business School, por exemplo, demonstraram que estresses cotidianos no trabalho resultam nos mesmos efeitos negativos que a exposição a uma significativa quantidade de fumaça de cigarro.
Outro problema vivenciado pelos colaboradores é o gestor que vive para o trabalho e espera que seus subordinados tenham a mesma postura. Este tipo de chefe esquece que existe vida após a empresa, exige constantemente horas extras e costuma ligar para seu funcionário a qualquer hora para tratar de assuntos que podem ser resolvidos posteriormente. Existe ainda aquele que confunde amizade com trabalho. Neste sentido, promove as “panelinhas” dentro da equipe e exclui profissionais capacitados das decisões. Assim, colaboradores importantes deixam de ser engajados e adotam a indiferença como comportamento.
Apesar de, muitas vezes, serem nocivos para a organização, nem sempre a culpa é do gestor. Muitos são promovidos sem estarem preparados para cumprirem a função. Ao mesmo tempo, a crise levou as empresas a enxugarem suas equipes e cobrarem mais resultados. Desta forma, aumentou a pressão para os gestores, que acabam por descontar em seus colaboradores. Mesmo assim, é preciso sempre estar atento para evitar que o desvio de caráter de executivos em altos cargos contamine toda a organização.
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