Gestão: Como demitir um funcionário

Gestão: Como demitir um funcionário

Se a demissão consiste um drama para quem é dispensado, para a corporação pode resultar em perdas financeiras e de imagem. Demitir é a tarefa mais difícil de um gestor e demanda cautela e tato já que, além dos custos envolvidos, pode impactar a percepção dos que permanecem sobre a empresa.

 

Se é um drama para quem é dispensado, demitir é uma das tarefas mais difíceis de um gestor. Além do impacto emocional que o ato causa em ambas as partes, a corporação terá de arcar com gastos com a dispensa e com o recrutamento e preparação de um novo profissional. A demissão, portanto, deve ser muito bem estudada antes de ser concretizada. Deve ser encarada como a última alternativa.

Independente das razões que a motivem, uma dispensa deve sempre ser precedida de uma sinalização prévia. Um colaborador que não atinge metas ou mesmo deixa de mostrar comprometimento com a corporação deve saber que essas falhas são percebidas, até para que, por vontade própria, corrija seu comportamento. Por vezes, o diálogo pode revelar problemas pessoais ou até vontade de atuar em outro departamento, o que pode até resultar em uma transferência positiva para colaborador e corporação.

Há diversas razões que podem tornar uma demissão necessária. Por vezes, e esses são os casos mais difíceis, a empresa simplesmente não tem como manter um colaborador que, com anos de casa, colaborou significativamente para a corporação. Há situações em que o profissional, embora tenha acumulado grandes realizações em seu passado, não performa mais adequadamente. Independente dos motivos, que vão desde a perda de motivação à falta de atualização, deve-se buscar alternativas, o que pode ser obtido com o alinhamento entre gestor e RH. Deve-se buscar alternativas. A corporação, porém, não pode sofrer por conta do baixo desempenho de um seus integrantes.

A demissão consiste em um drama para quem é dispensado, o que pode gerar mágoas, sentimento de falta de reconhecimento e até ações trabalhistas. Cabe, portanto, ao gestor impedir que esses episódios resultem em litígio. A empresa deve mostrar gratidão pelo esforço de quem nela atuou, orientar aquele que é dispensado sobre como retomar sua vida profissional e apoiá-lo enquanto isso não ocorre. Nesse sentido, a manutenção de benefícios por um período determinado e a adoção de planos de recolocação são ótimas ferramentas. A empresa não deve estar exposta a ônus financeiros ou de imagem decorrentes de ressentimentos. Isso pode até afastar bons profissionais futuramente.

Além dos gastos envolvidos, demissões impactam diretamente o desempenho de uma empresa. O Turnaround deve ser mínimo, a fim de que haja, além de continuidade no desempenho e ganho contínuo de produtividade, o engajamento da equipe. A dispensa de um colaborador só deve ocorrer se for imprescindível e de uma forma que o profissional tenha reconhecidas suas contribuições para a corporação. 

 

Conheça a JP&F: Consultoria e descubra nossas soluções personalizadas e inteligentes, pensadas em você!

#Culturaorganizacional #Atraçãoretençãodetalento #Metasobjetivos #Metoring #Desempenho #Inovação

Compartilhe esse artigo: