A atuação do Recursos Humanos em empresas familiares

A atuação do Recursos Humanos em empresas familiares

A separação entre interesses pessoais e a gestão da companhia é um dos principais desafios para as empresas familiares. O primeiro passo para que esse tipo de corporação tenha êxito nos negócios e seja perene é o estabelecimento de regras que se apliquem a todos que a integram, sejam parentes do proprietário ou não. O RH é fundamental para que esse tipo de companhia seja administrada com profissionalismo e não se torne uma extensão do lar de seus donos.

Cerca de 46% das empresas existentes no país são familiares. A falta de critérios que priorizem a profissionalização, particularmente no processo sucessório, é invariavelmente apontada como razão para a elevada taxa de mortalidade dessas organizações. As estatísticas variam, mas todas concordam que nunca mais de 30% delas sobrevivem à segunda geração. É consensual que esse quadro resulta da falta de profissionalização em boa parte dessas companhias.

Empresas que buscam rentabilidade e uma atuação que atravesse o tempo muito além da vida de seus fundadores valem-se de critérios de conduta, para a condução dos negócios, divisão de seus resultados financeiros, preenchimento de cargos e para a sucessão. Cabe aos gestores estabelecerem essas regras que devem ser seguidas por todos, independentemente de sua presença na corporação. O RH deve ter voz ativa em todas essas etapas, colaborando para a definição e formas adequadas de aplicação dessas normas, mensuração de desempenhos e resultados e na gestão de programas de qualificação para colaboradores e, principalmente, dos herdeiros.

Mais do que em outros tipos de organizações, em empresas familiares, o RH deve identificar vocações, perfis e demais elementos que garantam a delegação de funções a profissionais capacitados à sua execução. Outro desafio é a gestão de caixa, uma vez que, não raramente, as finanças desse tipo de empresa acabam sendo confundidas com o orçamento familiar.

Cabe ao RH aplicar as diretrizes que pautarão o comportamento de todos na corporação e que devem ser particularmente rigorosas quanto aos integrantes da família proprietária. Essa ação é imprescindível, uma vez que filhos e primos serão os futuros acionistas e executivos mais importantes da empresa. Um plano sucessório é imprescindível para que a organização atenda aos anseios do sócio quanto a rendimentos presentes e para as futuras gerações. O RH tem papel importante em todas as etapas que compõem o plano sucessório. Será ele que acompanhará o desenvolvimento do profissional e poderá, da maneira mais adequada, avaliar vocações, interesse pelo negócio, capacitação e demais critérios que garantam que o comando estará, futuramente, nas mão do mais apto.

 

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